quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Super-Homem


Termo originado do alemão, Übermensch, descrito no livro Assim Falou Zaratustra (Also sprach Zarathustra), do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, em que explica os passos através dos quais o Homem pode tornar um 'Super-Homem' (homos superior, como no inglês a tradução também pode ser compreendida como super-humano).

Através da sede de poder, manifestado destrutivamente pela rejeição, rebeldia e rebelião contra velhos ideais e códigos morais;
Através da sede de poder, manifestado criativamente em superar o nihilismo e em reavaliar ideais velhos ou em criar novos.
de um processo continuo de superação.
O Super-homem foi contrastado com a ideia de o "último homem", que é antitese do Ubermensch. Visto que Nietzsche considerado não ser exemplo de um Super-homem em seu tempo, (através do “porta-voz” de Zarathustra) declarou que havia muitos exemplos de últimos homens. Zarathustra atribui à civilização de seu tempo a tarefa de preparar o venue do Übermensch. Na compreensão deste conceito, entretanto, um tem que recordar a crítica ontológica de Nietzsche do assunto individual quem reivindicou “uma ficcção gramatical"

O desejo de destruição
A motivação de Nietzsche ao dizer que Deus está morto e o desejo pela destruição da consciência cristã, ou seja da maneira centrada em Deus de pensar. Seus símbolos para isto são a chama e o trovão. Somente rompendo com as normas idealistas um homem pode tornar-se um Super-Homem (Übermensch). O ponto de partida para a destruição é a igreja que é, de acordo com Nietzsche, o oposto exato do que Jesus pregou. A razão para isto seria um processo iniciado pelo apóstolo Paulo, que causou um transfiguração dos ensinamentos de Jesus, tornando-os uma doutrina de recompensa e castigo. Apesar disto não desaprovar a existência de Deus, essa linha de pensamento nihilista mostra que a crença em Deus é contrária aos valores de realidade e de vida Nietzsche. Ou seja, se você é um super-homem, não precisa de Deus.

Diz-se que a irmã de Nietzsche, que o acompanhou nos seus últimos tempos de vida, ofereceu a bengala de Nietzsche a Hitler. Fato que acompanhado com o desenvolvimento e propaganda da ideia de raça ariana por Hitler gerou um mal-entendido acerca da pretensa associação de Nietzsche à causa nazista. Tal mal-entendido originou um repúdio dos leitores face à obra de Nietzsche durande várias décadas, em alguns casos até aos nossos dias. Tal mal-entendido talvez não se coloque no que diz respeito à filiação e associação de Martin Heidegger à causa nazista. Contudo, e afastando a perspectiva revisionista que pretende anular as consequências do holocausto nazista, o contributo para a Filosofia Ocidental destes filósofos não deve ser anulado. Saliente-se que em Heidegger tal implicação entre política e filosofia não é imediatamente evidente. Contudo, e injustamente em Nietzsche a teoria do super-homem que nada tem que ver com o ideal ariano que Nietzsche desprezava, facilmente pode ser mal lida por leitores inexperientes.

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