terça-feira, 14 de setembro de 2010

Descartes gera o atual problema corpo-mente- Osvaldo.


Podemos dizer que Descartes apregoa uma questão ainda em voga nos meios filosóficos, do dualismo corpo e mente.
Descartes deixa a questão do dualismo embasado no fato de que a substância “mente” não pode ser compreendida como parte da extensão, ou seja, da matéria.
Este é um tema atual inclusive na filosofia da mente, onde há um debate imenso entre a neurociência e as prerrogativas filosóficas de que se de fato o cérebro pode engendrar aquelas operações que fogem do escopo do empirismo e das sensações, como a intuição e as idéias que pressupostamente sejam inatas.
Descartes discorre acerca deste problema, iniciado por ele, ao professar que podemos claramente entender a noção de mente sem referência a qualquer coisa extensa, e que podemos entender claramente a noção de corpo sem referência a qualquer coisa consciente. Então é logicamente possível que a mente pudesse existir separada do corpo.
Mas para entender Descartes é necessário que, para fugir deste “solipsismo”, ele usa o argumento ontológico para a existência de Deus, que garantiria a possibilidade deste dualismo.
Se corpo e mente podem existir separados, então a mente não depende do corpo para sua existência e, portanto, o corpo não é parte de sua natureza essencial.
Por fim, é necessário salientar que este é um problema de ontologia para Descartes, no qual se subsume sua epistemologia , por assim dizer, que é uma das mais importantes na teoria do conhecimento.

Um comentário:

  1. Descartes, que destruiu os dgmas dos antigos para substituí-los pelos seus....a alma nasce com todas as ideinhas de deus, infinito, alma e o scambau...pena que se esqueça de tudo ao nascer.
    Voltaire 3 X Descartes 0

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